A expressão "língua de prata" tem origem na China antiga, a partir de um famoso ditado: Falar vale prata, mas o silêncio vale ouro. Este ditado quer dizer que é sempre importante saber falar o que é necessário de forma direta, rápida e inteligente, mas mais do que isso; é importante também saber não dizer nada. Língua de prata, por tanto, é uma expressão utilizada para se referir a alguém que saber falar bem, uma pessoa com grande poder de oratória. No entanto, a expressão "língua de prata" assim como "língua afiada" é hoje, sinônimo de falar muito. Talvez seja fácil imaginar porque "língua de prata" tornou-se sinônimo de falar muito. A prata é um metal resistente, quando em liga com determinados outros metais, e a língua humana é um músculo, o que nos permite imaginar que uma língua sendo feita de prata, garante a possibilidade de falar muito.
Obs.: A expressão "língua afiada" é muito diferente da expressão "língua de prata". Em quanto "língua de prata" faz alusão ao valor da prata em sentido espiritual e ao poder da oratória, "língua afiada" faz alusão à língua das cobras e serpentes, que é bifurcada e bem fina. Isso quer dizer que uma pessoa "língua afiada" é uma pessoa que fala muito, porém fala muito para ofender, como se pudesse cortar as pessoas e até mesmo envenena-las.
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Ciclo Existencial
Já não é
de hoje a teoria de que a existência se dá de maneira cíclica. Eu,
pessoalmente, acredito nisso. Tudo que um dia veio a existir deixará de
existir, e este ciclo irá se repetir. Mas não é só isso, parece que existem
outras coisas associadas a este ciclo. No caso do ser humano, às vezes parece
que este ciclo sempre se repete, embora de maneiras diferentes, de acordo com
as ações individuais e coletivas; Nascimento, desenvolvimento, crescimento,
felicidade, tristeza, lamento, amor, ódio, alegria, solidão... Até que por fim
todos chegam ao "sono eterno ao qual chamamos de morte.".
Você, leitor, provavelmente pergunta-se, neste momento, se
é possível romper este ciclo: a minha resposta seria que "não nas
condições em que nos encontramos.". Quanto mais se tenta romper este
ciclo, mas o fazemos girar como uma roda e as coisas se repetem, mesmo que não
aparente haver repetição. Todos nós, em algum momento, tentamos romper este
ciclo, até acreditamos que as coisas realmente tomaram um rumo diferente, mas, na
verdade, elas levaram a um mesmo destino.
A crença budista no Samsara diz que só é possível romper
este ciclo quando se alcança o caminho da iluminação, onde o indivíduo adquire
o conhecimento necessário para escapar a ele.
Encerro este post deixando uma pergunta para que vocês
leitores façam a si mesmos: como será que posso obter o necessário para superar
este ciclo, esta roda da existência?
Nota: a imagem que acompanha o post é uma representação de
um símbolo muito utilizado no passado pelos alquimistas, o Ouroboros, que
simboliza o eterno retorno.
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