Já não é
de hoje a teoria de que a existência se dá de maneira cíclica. Eu,
pessoalmente, acredito nisso. Tudo que um dia veio a existir deixará de
existir, e este ciclo irá se repetir. Mas não é só isso, parece que existem
outras coisas associadas a este ciclo. No caso do ser humano, às vezes parece
que este ciclo sempre se repete, embora de maneiras diferentes, de acordo com
as ações individuais e coletivas; Nascimento, desenvolvimento, crescimento,
felicidade, tristeza, lamento, amor, ódio, alegria, solidão... Até que por fim
todos chegam ao "sono eterno ao qual chamamos de morte.".
Você, leitor, provavelmente pergunta-se, neste momento, se
é possível romper este ciclo: a minha resposta seria que "não nas
condições em que nos encontramos.". Quanto mais se tenta romper este
ciclo, mas o fazemos girar como uma roda e as coisas se repetem, mesmo que não
aparente haver repetição. Todos nós, em algum momento, tentamos romper este
ciclo, até acreditamos que as coisas realmente tomaram um rumo diferente, mas, na
verdade, elas levaram a um mesmo destino.
A crença budista no Samsara diz que só é possível romper
este ciclo quando se alcança o caminho da iluminação, onde o indivíduo adquire
o conhecimento necessário para escapar a ele.
Encerro este post deixando uma pergunta para que vocês
leitores façam a si mesmos: como será que posso obter o necessário para superar
este ciclo, esta roda da existência?
Nota: a imagem que acompanha o post é uma representação de
um símbolo muito utilizado no passado pelos alquimistas, o Ouroboros, que
simboliza o eterno retorno.
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